Em alguns dias acontecerá a 85o cerimônia de entrega da tão desejada estatueta, o Oscar.
Este ano, 9 filmes concorrem na categoria de Melhor Filme. Destes, assisti quatro: As Aventuras de Pi, Django, Amor e Argo. Gostei muito de todos.
Mas ao que tudo indica a estatueta será de Argo. Na noite de ontem, no SAG Awards, Argo levou o prêmio de melhor elenco e no Golden Globe, o de melhor filme e melhor diretor para o mais que fofo Ben Affleck. O filme está desde novembro em cartaz e em mais de uma sala de cinema o que não é muito comum para um filme que não tem o perfil de um blockbuster e não é lá uma grande produção como Lincoln, o mais esperado. Afinal... Vocês sabem, Spielberg, milhões de dólares, a história de um mito e Daniel Day-Lewis... Dispensa comentários.
Mas aí que tem Argo.
Fui assistir Argo sem esperar muito, e confesso, pra fugir da chuva no feriado de 15 de novembro no Rio. Fiquei surpresa. De fato, muito surpresa.
Saí atordoada positivamente com a ótima direção de Ben Affleck que foi elevado do posto de fofo hollywoodiano para o cara do momento.
O filme é baseado em fatos reais: Teerã, 1979, vários protestos nas ruas contra o apoio dos EUA ao governo de opressão ao povo iraniano. A embaixada norte-americana por fim é invadida e são feitos vários reféns. Entretanto, seis americanos escapam e se refugiam na casa do embaixador do Canadá.
A CIA estuda um meio de resgatá-los com um agente nada convencional, Tony Mendez (Affleck), que propõe uma ideia meio maluca: entrar no país com uma falsa equipe de produção para estudar as locações de um filme de ficção científica, chamado Argo. Não à toa. Se você já era um/a pré-adolescente em 1979, vai lembrar do sucesso de Guerra nas Estrelas e a Batalha do Planeta dos Macacos.
A história é boa, o roteiro é bom e se sustenta prendendo a atenção do telespectador até o último minuto.
Mais uma coisa boa? George Clooney, que tem colecionado ótimos filmes como diretor e produtor, especialmente, é um dos produtores junto com Ben Affleck.
Vai lá, Argo.
