segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

:: And Oscar Goes to...

Em alguns dias acontecerá a 85o cerimônia de entrega da tão desejada estatueta, o Oscar.
Este ano, 9 filmes concorrem na categoria de Melhor Filme. Destes, assisti quatro: As Aventuras de Pi, Django, Amor e Argo.  Gostei muito de todos.
Mas ao que tudo indica a estatueta será de Argo.  Na noite de ontem, no SAG Awards, Argo levou o prêmio de melhor elenco e no Golden Globe, o de melhor filme e melhor diretor para o mais que fofo Ben Affleck. O filme está desde novembro em cartaz e em mais de uma sala de cinema o que não é muito comum para um filme que não tem o perfil de um blockbuster e não é lá uma grande produção como Lincoln, o mais esperado. Afinal... Vocês sabem, Spielberg, milhões de dólares, a história de um mito e  Daniel Day-Lewis...  Dispensa comentários.
Mas aí que tem Argo. 
Fui assistir Argo sem esperar muito, e confesso, pra fugir da chuva no feriado de 15 de novembro no Rio. Fiquei surpresa. De fato, muito surpresa.
Saí atordoada positivamente com a ótima direção de Ben Affleck que foi elevado do posto de fofo hollywoodiano para o cara do momento.
O filme é baseado em fatos reais: Teerã, 1979, vários protestos nas ruas contra o apoio dos EUA ao governo de opressão ao povo iraniano. A embaixada norte-americana por fim é invadida e são feitos vários reféns. Entretanto,  seis americanos escapam e se refugiam na casa do embaixador do Canadá.
A CIA estuda um meio de resgatá-los com um agente nada convencional, Tony Mendez (Affleck), que propõe uma ideia meio maluca: entrar no país com uma falsa equipe de produção para estudar as locações de um filme de ficção científica, chamado Argo. Não à toa. Se você já era um/a pré-adolescente em 1979, vai lembrar do sucesso de Guerra nas Estrelas e a Batalha do Planeta dos Macacos.
A história é boa, o roteiro é bom e se sustenta prendendo a atenção do telespectador até o último minuto. 
Mais uma coisa boa? George Clooney, que tem colecionado ótimos filmes como diretor e produtor, especialmente, é um dos produtores junto com Ben Affleck.

Vai lá, Argo.


sábado, 11 de agosto de 2012

:: Fugindo do Inferno

Não entendo nada de cinema, mas sei que gosto. E pra mim é suficiente. Tem gente que tem conhecimento técnico, eu não, eu tenho é boa memória, imaginação, bom gosto (o que é discutível) e um entrega natural... Quando paro, sento para ver um filme, me dedico a isso. Pra mim cinema é um dos melhores entretenimentos na vida da humanidade. Exagero? Talvez. Mas ao ver um filme as emoções são estimuladas - você chora, ri, gargalha, tem medo, se apaixona, pensa, não pensa, torce pra alguém, sente raiva, medo. Os olhos captam tudo. Pra mim cinema é uma experiência. Mesmo os filmes ruins, ou que eu não gostei, são uma experiência. Ruim. Mas mesmo assim uma experiência. E é este o sentido deste blog, compartilhar o que as experiências dos filmes que eu já assisti e aí fica a dica para quem se interessar em ver o filme e ter sua própria experiência.

Minha primeira experiência, when I really realized o cinema, foi precocemente, acredito que aos 5 anos de idade e não foi no cinema, mas no chão da sala da casa dos meus pais, no início dos anos 70. Eu não tinha idade para assistir aquele filme, mas convenci meu pai, que ficaria ali, dormindo num colchãozinho, só pra fazer companhia a ele. E não assisti mesmo ao filme, mas ainda pirralha vi o bastante para jamais esquecer uma cena de um homem (lindo) fugindo de moto no campo, campo mesmo, com colinas, árvores e... Cercas. E atrás deles homens uniformizados. Soldados. Isso eu reconheci, afinal estávamos nos anos 70. Não era uma cena comum, não era uma moto comum. Não era um homem comum. Nunca pude esquecer esta cena. O pior é que cresci sem saber qual era o filme, quem era o ator, do que ele fugia, e como terminava a fuga! Ele era o mocinho ou o bandido? Cresci, e comecei a ver filmes, na companhia da minha mãe, me tornei adulta, e muitos mais filmes vieram, mas vez ou outra vinha aquela lembrança antiga e a pergunta: que filme era aquele?

Até que um dia, “A Fuga das Galinhas” (Chicken Run) chegou na telona. E incrivelmente foi este filme de  animação quem me levou a descobrir o primeiro filme da minha vida. Talvez você não saiba, e eu também não sabia, a divertida e no sense animação foi inspirada em “The Great Scape” (“Fugindo do Inferno”). Eu também não sabia, mas gostei tanto de “A Fuga das Galinhas” que fui atrás de “Fugindo do Inferno”e aí, tchan tchan... Encontrei meu sonhado filme!

Sou contra spoiller, então conto só o suficiente pra dar vontade (ou não...), de você incluir na lista na sua próxima ida a locadora. Cenário: Segunda Guerra, um campo de concentração nazista projetado para impedir qualquer tipo de evasão, abriga prisioneiros de guerras militares com maior incidência de tentativas de fuga. Mas, entre eles, um grupo  muito hábil, planeja provar que pode derrotar o esquema do campo  nazista com uma fuga muito bem elaborada. Filme de guerra dos bons. Para as mocinhas que não curtem o gênero, arrisque e fique de olho em Steve McQueen. Dono de um estilo único, seu "figurino estilo aviador", t-shirt e calça de sarja surradas, influenciaram tempos depois algumas das principais tendências da moda.











The Great Scape/Fugindo do Inferno 
1963, EUA, Guerra/Aventura
www.unitedartists.com/
Direção John Sturges
Roteiro James Clavell, W.R. Burnett
Elenco 
Steve McQueen
James Garner
Richard Attenborough
James Donald
Charles Bronson
Donald Pleasence
James Coburn
Quer ver mais? http://bit.ly/QRsBn4